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Economia

Balança comercial: Superávit cresce 53% e chega a US$ 20,40 bi no acumulado do ano

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O superávit da balança comercial permaneceu em alta após o valor recorde obtido em abril e totalizou US$ 20,40 bilhões no acumulado do ano, até a primeira semana de maio. Esse montante representa um acréscimo de 53,2% pela média diária, na comparação com o período de janeiro a maio do último ano. Por sua vez, a corrente de comércio atingiu US$ 156,92 bilhões no período, com uma alta de 23,6%.

Em 2021, as exportações chegaram a US$ 88,66 bilhões, com incremento de 26,4%, ao passo que as importações subiram 20,1% e somaram US$ 68,26 bilhões. Ainda de acordo com os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, as exportações aumentaram 49,4%, totalizando US$ 6,54 bilhões, e as importações cresceram 64,1%, chegando a US$ 4,38 bilhões.

A primeira semana de maio contou com uma balança comercial de superávit de US$ 2,16 bilhões, incremento de 26,5%, e uma corrente de comércio de US$10,93 bilhões, alta de 55%.

Quanto às exportações, ao comparar a média diária até a primeira semana deste mês (US$ 1,308 bilhão) com a de maio do ano passado (US$ 875,99 milhões), nota-se um aumento de 49,4% devido à subida nas vendas da indústria extrativista (33,2%), da agropecuária (68,2%) e dos produtos da indústria de transformação (42,2%). Essa alta das exportações deve-se sobretudo ao incremento nas vendas dos seguintes produtos da indústria extrativista: minério de ferro e seus concentrados (68,8%); óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (8,3%); outros minerais em bruto (60,4%); pedra, areia e cascalho (103,1%) e minérios de alumínio e seus concentrados (139,7%).

A indústria de transformação teve um aumento nas vendas de óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (136,8%); veículos automóveis de passageiros (1.218,4%); aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes (1.356,1%); celulose (40,2%) e farelos de soja e outros alimentos para animais, excluídos cereais não moídos, farinhas de carnes e outros animais (31,9%).

Já nos produtos agropecuários, o aumento das exportações foi puxado pela subida nas vendas de soja (77,3%); algodão em bruto (72,1%); frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (67%); especiarias (41%) e mel natural (95,7%).

Quanto às importações, a média diária até a primeira semana de maio deste ano (US$ 876,49 milhões) foi 64,1% superior à média de maio de 2020 (US$ 534,1 milhões). Nessa comparação, percebe-se um acréscimo, em especial, nas compras de produtos da indústria extrativista (117%), da indústria de transformação (63,4%) e também da agropecuária (18,8%).

A indústria extrativista registrou um incremento nas importações estimulado por óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (727%); carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (27,3%); outros minérios e concentrados dos metais de base (67,3%); fertilizantes brutos, exceto adubos (190,5%) e pedra, areia e cascalho (393,1%).

No que diz respeito à indústria de transformação, as importações tiveram um crescimento em razão da alta nas compras de óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (220,2%); válvulas e tubos termiônicos, de cátodo frio ou fotocátodo, diodos, transistores (152,5%); partes e acessórios de veículos automotivos (152,7%); compostos organo-inorgânicos, compostos heterocíclicos, ácidos nucléicos e seus sais, e sulfonamidas (55,9%); e equipamentos de telecomunicações, incluindo peças e acessórios (44,3%).

Em relação à agropecuária, o aumento nas importações justifica-se sobretudo pela compra de trigo e centeio, não moídos (32,8%); soja (179,3%); pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (96,1%); látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (81,8%); e milho não moído, exceto milho doce (1.004,7%).

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