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Na CPI, Queiroga evita complicar antecessor

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Durante a manhã desta quinta-feira, o atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, foi questionado pela CPI da Pandemia. Logo nas primeiras perguntas, o senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI, questionou Queiroga quanto à situação encontrada por ele.

“Como vossa excelência descreveria a condução do ministério quando chegou? Estava funcionando a contento diante da pandemia, com orientações corretas do ponto de vista científico?” perguntou Renan.

“Sou aqui testemunha e posso testemunhar pelos fatos que presenciei”, esquivou Queiroga.

O relator insistiu no tema e senadores governistas o acusaram de tentar direcionar as respostas da testemunha. “Ele tem que responder do que tem conhecimento”, disse Ciro Nogueira (PP-PI). Em resposta, o presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM), questionou: “O senhor chegou no ministério há 45 dias e ainda não tem consciência do que encontrou?”

Queiroga sucedeu o general Eduardo Pazuello no Ministério da Saúde, que está na mira de senadores da oposição e é visto por eles como o “calcanhar de Aquiles” do governo Bolsonaro no enfrentamento da pandemia.

Anteriormente na CPI:

Acordos para aquisição de vacinas

Questionado se o governo teria demorado a fechar acordos para aquisição das vacinas, Queiroga argumentou que os acordos foram fechados antes que ele assumisse o Ministério da Saúde, por isso não poderia falar sobre o tema.

Quando questionado sobre a dificuldade de comunicação entre o governo e a Pfizer. Diversas vezes, Jair Bolsonaro recusou a comprar as vacinas dessa indústria farmacêutica e chamou as condições apresentadas pela empresa como “leoninas”.

Em sua resposta, Queiroga disse que não tem ciência do histórico das negociações, por mais que elas tenham sido retomadas recentemente.

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