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Balança comercial: Superávit cresce 102,5% em 2021 e atinge US$ 16,81 bilhões

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A balança comercial obteve superávit de US$16,81 bilhões em 2021 com um aumento de 102,5%, pela média diária, em comparação ao período de janeiro a abril do último ano. A corrente de comércio, nesse mesmo comparativo, cresceu 20% e totalizou US$ 136,12 bilhões. Ainda segundo os dados desta segunda-feira (26) da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia, as exportações chegaram a US$ 76,46 bilhões, com alta de 25,6%, e as importações, US$ 59,66 bilhões, com alta de 13,4%.

Já no acumulado do mês, as exportações subiram 57,7% totalizando US$ 20,81 bilhões; e as importações cresceram 39% chegando a US$ 11,92 bilhões. Consequentemente, a balança comercial atingiu superávit de US$ 8,9 bilhões, em alta de 92,5%, e a corrente de comércio totalizou US$ 32,73 bilhões, com um crescimento de 50,4%. Na quarta semana deste mês, a corrente de comércio somou US$ 8,411 bilhões, com US$ 5,565 bilhões de exportações e US$ 2,846 bilhões de importações, o que representa um superávit de US$ 2,719 bilhões.

Quanto às exportações, nota-se um incremento de 57,7%, ao comparar a média diária até a quarta semana deste mês (US$ 1,387 bilhão) com a de abril do ano passado (US$ 879,69 milhões), em razão do crescimento nas vendas da indústria extrativista (61,8%), da agropecuária (61%) e dos produtos da indústria de transformação (52,9%). Esse incremento deve-se sobretudo ao acréscimo nas vendas dos seguintes produtos da indústria extrativista: minério de ferro e seus concentrados (102,6%); óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (32,7%); minérios de níquel e seus concentrados (13.831.277,3%); outros minérios e concentrados dos metais de base (242%) e outros minerais em bruto (66,8%).

No que diz respeito à indústria de transformação, sobressaiu-se o aumento nas vendas de óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (86%); produtos semiacabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (85,2%); açúcares e melaços (56,2%); veículos automóveis de passageiros (265,2%) e ouro, não monetário, excluindo minérios de ouro e seus concentrados (77,6%).

O crescimento das exportações foi puxado ainda pela alta nas vendas dos seguintes produtos agropecuários: soja (60,1%); algodão em bruto (131,9%); café não torrado (35,6%); frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (99%) e milho não moído, exceto milho doce (862,4%).

Quanto às importações, a média diária até a quarta semana de abril deste ano (US$ 794,52 milhões) foi 39% superior à média de abril de 2020 (US$ 571,55 milhões). Nessa comparação, subiram sobretudo as compras de produtos da indústria de transformação (41,8%) e da indústria extrativista (8,5%). Por outro lado, diminuíram as compras da agropecuária (-1,1%).

Em relação à indústria de transformação, o crescimento das importações deve-se ao incremento nas compras de óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (87%); válvulas e tubos termiônicos, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (86,2%); partes e acessórios dos veículos automotivos (82,8%); cobre (190,6%) e veículos automóveis para transporte de mercadorias e usos especiais (160,7%).

Na indústria extrativista, a alta nas importações foi causada, em especial, pelo gás natural, liquefeito ou não (63,3%); outros minérios e concentrados dos metais de base (100,9%); minérios de cobre e seus concentrados (168,1%); carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (15,1%) e minério de ferro e seus concentrados (1.218.273,2%).

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