Agronegócio brasileiro bate recorde em exportações

Foto: Claudio Neves - Fotos Públicas

As exportações do agronegócio brasileiro atingiram o valor recorde para o mês de março, alcançando US$ 11,57 bilhões. O dado foi divulgado pelo Ministério da Agricultura nesta sexta-feira (16); de acordo com o órgão, a cifra nunca havia ultrapassado US$ 10 bilhões para os meses de março, em toda a série histórica desde 1997. O valor é 28,6% superior aos US$ 9,0 bilhões no mesmo período de 2020.

Na avaliação do Ministério, o desempenho do agronegócio é explicado, entre outros fatores, pelo aumento dos preços dos produtos exportados, que registraram alta de 8,7% na comparação com março de 2020.

Destaques

A soja foi o maior destaque, com aumento nas exportações absolutas de US$ 1,66 bilhão. O setor de carnes também bateu recorde de exportações, ao totalizar US$ 1,60 bilhão, alta de 16,1%. As condições climáticas da safra 2020/2021, que geraram atrasos na colheita do primeiro bimestre de 2021, em função do excesso de chuvas, concentraram os embarques da soja em grãos para março.

A principal carne exportada foi a bovina, com US$ 711 milhões em vendas externas (alta de 11,9%) e volume recorde de 158 mil toneladas (+7,8%). As exportações de carne suína também bateram recorde, com aumento de 51,2% no volume exportado, alcançando 108 mil toneladas equivalentes a US$ 260 milhões (+57,4%). A China foi o principal país responsável pelo aumento das exportações de carne bovina e carne suína do Brasil.

“A criação animal para produção de carne na China vem enfrentando uma série de enfermidades nos anos recentes, com destaque para Peste Suína Africana e a gripe aviária de alta patogenicidade, que assolaram e afetam os rebanhos chineses, sendo o principal fator responsável pela expansão das exportações brasileiras de carnes”, afirmou uma análise da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Mapa.

As importações do agronegócio também aumentaram, passando de US$ 1,28 bilhão em março de 2020 para US$ 1,34 bilhão, o que representa elevação percentual de 4,5%.

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