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Leilão de 22 aeroportos teve ágio de 9,156%

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O leilão dos 22 aeroportos da 6ª Rodada de Concessões rendeu ao governo R$ 3,3 bilhões e confirmou o acerto da opção de oferecer esses ativos em bloco, como foi feito na 5ª Rodada, em março de 2019. No leilão de quarta-feira, houve disputa em todos os três blocos (Sul, Central e Norte), com ágio médio de 3.822,61% em relação ao valor mínimo fixado no edital. Sete empresas participaram do leilão.

No bloco Central, arrematado pela CCR, o ágio foi de 9,156%. A CCR também ficou com o bloco Sul, pelo qual pagou ágio de 1,534,36%. A empresa integra o consórcio que já administra o aeroporto de Confins (MG). Os franceses da Vinci, que administram o aeroporto de Salvador, ficaram com o bloco Norte, com ágio de 3.822,61%.

O ministro Tarcísio de Freitas considerou o leilão um “sucesso extraordinário” e usou o resultado para ressaltar a confiança das empresas em investir no país. Fora o pagamento da outorga, elas assumem investimentos mínimos estimados em R$ 6,1 bilhões em ampliações da unidade ao longo do contrato de 30 anos, além de pagamentos de outorgas
variáveis nesse período.

O ministro destacou que o resultado deve-se ao que ele considera ser uma boa estruturação dos projetos de concessão pelo ministério e à evolução da regulação por parte da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), garantindo maior segurança.

Integram o bloco Sul: Curitiba (dois aeroportos), Foz do Iguaçu e Londrina (PR); Navegantes e Joinville (SC); Pelotas, Uruguaiana e Bagé (RS). Juntos, esses aeroportos movimentaram 12,4 milhões de passageiros em 2019. O contrato prevê investimentos de R$ 2,85 bilhões.

O bloco Central é formado pelos aeroportos de Goiânia (GO); São Luís e Imperatriz (MA); Teresina (PI); Palmas (TO);Petrolina (PE). Esses aeroportos movimentaram 7,3 milhões de passageiros em 2019. A previsão de investimento, ao longo do contrato de concessão, é de R$ 2,1 bilhões.

O bloco Norte tem como principal ativo o aeroporto de Manaus (AM), por onde escoa boa parte das exportações realizadas pela Zona Franca. O concessionário terá que gerenciar e investir ao menos R$ 1,4 bilhão na melhoria dos aeroportos que compõem o bloco: Porto Velho (RO); Rio Branco e Cruzeiro do Sul (AC); Tabatinga e Tefé (AM); Boa Vista (RR).
Esses aeroportos movimentaram 4,6 milhões de passageiros em 2019.

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