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Balança comercial: Superávit de US$ 11,39 bi até a 2ª semana de abril

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Economia

A balança comercial teve superávit anual de US$ 11,39 bilhões, até a segunda semana de abril, com corrente de comércio de US$ 117,25 bilhões; e exportações totalizando US$ 64,32 bilhões (alta de 19,8%, pela média diária), e importações chegando a US$ 52,93 bilhões (alta de 14,2%).

Ainda segundo os dados divulgados nesta segunda-feira (12) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, as exportações subiram 64,3% e totalizaram US$ 8,67 bilhões, no acumulado do mês. Já as importações cresceram 51,3% e somaram US$ 5,19 bilhões. Consequentemente, a balança comercial atingiu superávit de US$ 3,49 bilhões e a corrente de comércio, US$ 13,86 bilhões, com alta de 59,2%.

A corrente de comércio totalizou US$ 11,06 bilhões, ao se levar em consideração apenas a segunda semana de abril, com US$ 6,593 bilhões de exportações e US$ 4,467 bilhões de importações, ocasionando um superávit de US$ 2,126 bilhões.

Quanto às exportações, percebe-se um aumento 64,3%, ao comparar a média diária até a segunda semana deste mês (US$1.445,6 milhões) com a de abril do ano passado (US$ 879,69 milhões), puxado pelo incremento nas vendas da indústria extrativista (86,5%), da agropecuária (53,2%) e dos produtos da indústria de transformação (61,4%).

Esse subida nas exportações deve-se, sobretudo, ao aumento nas vendas dos seguintes produtos da indústria extrativista: minério de ferro e seus concentrados (+ 98,7%); óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (+ 85,5%); minérios de cobre e seus concentrados (+ 21,3%); outros minérios e concentrados dos metais de base (+ 219,6%) e pedra, areia e cascalho (+ 119,8%).

No que diz respeito à indústria de transformação, nota-se, em especial, um aumento nas vendas de açúcares e melaços (+ 120,9%); celulose (+ 87,0%); produtos semiacabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (+ 128,3%); ouro, não monetário, excluindo minérios de ouro e seus concentrados (+ 135,8%) e óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (+ 95,5%).

O incremento das exportações foi empurrado ainda pelo incremento nas vendas dos seguintes produtos agropecuários: soja (+ 54,4%); algodão em bruto (+ 124,0%); café não torrado (+ 11,7%); madeira em bruto (+ 672,5%) e frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (+ 52,1%).

Quanto às importações, a média diária até a segunda semana de abril deste ano (US$ 864,75 milhões) foi 51,3% superior à média de abril de 2020 (US$ 571,55 milhões). Subiram os gastos, nessa comparação, sobretudo com produtos da indústria de transformação (57,7%) e com a indústria extrativista (0,5%). Contudo, houve uma redução nas compras em agropecuária (-11,1%)

Esse aumento das importações deve-se, em especial, à subida nas compras dos seguintes produtos da indústria extrativista: minérios de cobre e seus concentrados (+ 188,1%); outros minérios e concentrados dos metais de base (+ 90,8%); outros minerais em bruto (+ 22,3%) e óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (+ 1,2%).

Em relação à indústria de transformação, sobressaiu-se o crescimento das importações dos seguintes produtos: óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos, (+ 123,0%); válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou fotocátodo, diodos, transistores (+ 114,8%); partes e acessórios dos veículos automotivos (+ 104,2%); cobre (+ 321,4%)  e equipamentos de telecomunicações, incluindo peças e acessórios (+ 55,9%).

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