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Queiroga defende participação da iniciativa privada na vacinação

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“Se essa medida trouxer mais vacinas e nos ajudar a levar as doses para os brasileiros, será bem vinda”, disse o ministro da saúde, Marcelo Queiroga, a respeito da participação da iniciativa privada na vacinação, durante audiência pública convocada pelas comissões de Seguridade Social e Família e de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (31).

De acordo com o cardiologista, se a medida respeitar os critérios gerais do SUS, como igualdade, universalidade e equidade, a proposta será bem quista pelo Ministério da Saúde. “Esperar para que a lei seja sancionada e que essas vacinas realmente cheguem através da iniciativa privada. Eu quero ver pra crer. Se chegar, será bem vinda”, acrescentou.

A proposta para que empresários possam vacinar os seus funcionários foi apresentada na manhã desta quarta (31), após a primeira reunião do comitê executivo de combate a covid-19. A regra em vigência atualmente permite a compra de imunizantes pelo setor privado, mas define que as doses devem ser doadas ao SUS até que sejam vacinadas todas as pessoas dos grupos prioritários.

“Começa a ser discutida hoje na Câmara a possibilidade da iniciativa privada adquirir vacinas, para que o empresário possa vacinar os funcionários, podendo extrapolar certa quantidade para o SUS e para a família de seus funcionários ou doando 100% para o SUS. Não há conflito de interesse. A iniciativa privada pode dar agilidade por adotar outros caminhos que podem trazer mais vacinas ao Brasil”, explicou o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL)

Leitos de UTI

Queiroga apontou que ainda que o Brasil tivesse o dobro de leitos de UTI na rede de saúde hoje, haveria falta de mão de obra qualificada para fazer esses atendimentos. Com isso, o ministro reforçou que, antes da vacina, apenas medidas como uso de máscara e o distanciamento social poderão frear a contaminação. “Precisamos convencer a sociedade brasileira a aderir essas ações. É a forma de conter os casos e voltar com atividades econômicas, porque o brasileiro precisa trabalhar”, disse o ministro.

O Brasil já bateu a marca de mais de 312 mil brasileiros mortos por Covid-19 desde o início da pandemia. Queiroga fez um apelo para que os brasileiros fiquem em casa durante o feriado da Semana Santa e não promova festas e aglomerações. “Não há o que comemorar com a nossa sociedade tão fragilizada. Vamos começar, desde já, a adotar essas medidas sanitárias que são tão importantes quanto a vacina e as ações de assistência à saúde”, destacou.

 

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