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Comissão da Covid-19 se reúne para discutir produção de vacinas no Brasil

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O andamento dos processos de autorização emergencial e definitiva de vacinas contra a Covid-19 será debatido pela comissão temporária criada para acompanhar as ações contra a doença, que vai se reunir remotamente na segunda-feira (29), às 9h. O colegiado também vai discutir a produção de vacinas no Brasil.

Representantes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa); do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI); da Diretoria do Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde; e do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sidan), também vão participar da reunião.

Produção de vacinas no Brasil

O relator da comissão, senador Wellington Fagundes (PL-MT), se reuniu com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, na última quinta-feira (25) para discutir estratégias para ampliar a produção brasileira de vacinas para até 400 milhões de doses.

O intuito é encurtar o calendário de imunização da população com o apoio de três novos super laboratórios, que hoje produzem vacinas para animais. Segundo o senador, com a transferência da tecnologia, essas grandes indústrias terão condições de produzir a vacina com a biossegurança e com tecnologia de ponta.

Butanvac

O Instituto Butantan anunciou que vai pedir, nesta sexta-feira (26) autorização à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para iniciar os testes clínicos para uma possível nova vacina contra a covid-19, a Butanvac. Ainda hoje o presidente do instituto, Dimas Covas, informou que pretende enviar um dossiê de desenvolvimento clínico à Anvisa ainda hoje.

A técnica utilizada na Butanvac será a mesma usada na produção da vacina da gripe, feita também pelo instituto. O imunizante é produzido em ovos de galinha, com isso, o Brasil não dependerá de insumos importados para a sua produção.

Essa tecnologia, de acordo com Dimas Covas, se destaca pelo baixo preço e a segurança. Ele disse, ainda, que nenhuma outra vacina contra a covid-19 utiliza essa técnica. O lote piloto, que será usado nos ensaios clínicos, já está pronto.

Se os testes forem bem sucedidos, o instituto começará a produzir a vacina em larga escala em maio, iniciando a aplicação na população em julho. O objetivo é fabricar 40 milhões de doses até o fim do ano.

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