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Vacina da AstraZeneca é “eficaz e segura”, afirma análise após supostas reações ao imunizante

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A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) afirmou que a vacina da AstraZeneca contra a Covid-19 é “eficaz e segura”. A declaração foi feita nesta quinta-feira (18) após análise do órgão sobre casos de formação de coágulos supostamente relacionados ao imunizante. Contudo, a reguladora disse que vai continuar a acompanhar os dados de vacinação na Europa.

Órgão que autoriza uso de medicamentos no continente afirmou que benefícios do imunizante em prevenir a Covid-19 superam riscos de efeitos colaterais. E reforçou que não há indícios de relação com a vacina desenvolvida em parceria com a farmacêutica AstraZeneca. No entanto, não descartou de forma definitiva que o imunizante possa estar relacionado ao problema.

“Não há evidência de um problema relacionado a lotes específicos da vacina ou a locais de fabricação específicos. No entanto, a vacina pode estar associada a casos muito raros de coágulos sanguíneos associados a trombocitopenia, ou seja, níveis baixos de plaquetas sanguíneas”, disse o órgão.

Na última quarta-feira (17), a Organização Mundial da Saúde (OMS) havia recomendado que vacina AstraZeneca continuasse sendo usada.

“No momento, a OMS considera que os benefícios a favor da vacina superam os riscos. Portanto, recomendamos que a vacinação continue”, afirmou por meio de um comunicado oficial.

Após esses casos, países como Alemanha, França, Itália, Espanha e Portugal suspenderam a aplicação do imunizante. As nações argumentam agir por precaução para verificar se os casos têm relação com a vacina. Os países ainda não decidiram se vão ou não retomar o processo de imunização.

No Brasil, a vacina é fabricada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade, afirmou na terça-feira (16) que a decisão de alguns países europeus de suspender temporariamente o uso da vacina da Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica AstraZeneca deve ser vista com cautela.

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