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“PEC Emergencial deve passar na Câmara sem alterações”, avalia Murillo de Aragão

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“Eu acredito que o texto da PEC Emergencial sairá da Câmara mantendo na íntegra o que foi aprovado no Senado”, avaliou Murillo de Aragão, CEO da Arko Advice, durante a live semanal da Arko, no último domingo (7).

O Plenário do Senado aprovou o projeto na quinta-feira (4/3). O texto permite que o governo federal pague o auxílio emergencial em 2021 por fora do teto de gastos. Entretanto, o programa ficará limitado a um custo total de R$ 44 bilhões.

“Foi um debate muito intenso, assim como todas as discussões que tivemos em relação à PEC. Isso obviamente também vai ser objeto de discussões na Câmara dos Deputados, mas há uma grande expectativa se essa PEC vai ser concluída nesta semana, já que na avaliação do governo, a PEC precisa ser concluída o quanto antes para que tenhamos o pagamento do auxílio emergencial ainda no mês de março”, sinalizou Lucas de Aragão.

Murillo acrescentou que é importante que haja uma coordenação política do governo, um bom diálogo e a interação com a base. “Esse é um momento de muita dificuldade, mas eu acredito que o governo está bem a par do desafio que seria ter essa PEC mais desidratada do que foi no Senado.”

Destaques da semana

No evento, os cientistas políticos e analistas da Arko, Lucas de Aragão, Murillo de Aragão, Thiago de Aragão, Cristiano Noronha e Michael Lópes Stewart, comentaram os principais assuntos que foram pauta no mundo político e econômico.

Logo na segunda-feira (1/3) o presidente Jair Bolsonaro editou um decreto e uma medida provisória que zera as alíquotas de cobrança de impostos federais para o gás de cozinha e o PIS/Cofins para o diesel. Uma medida provisória aumentando a tributação sobre instituições financeiras, também foi editada com o intuito de cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal.

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil foi divulgado na quarta-feira (3), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com a atividade econômica registrando a maior contração desde o início da série histórica do IBGE, iniciada em 1996, com queda 4,1% em 2020. “Apesar da queda, não foi tão surpresa no mercado, embora tenha tido crescimento no último trimestre do ano passado”, comentou Lucas de Aragão.

Covid-19

A questão das vacinas também voltou a ser foco na última semana devido ao agravamento da pandemia. “Aumentou um pouco a tensão entre os governadores e o governo federal. O governo anunciou um lote de compras da Pfizer. Quando o Ministério da Saúde reduziu a oferta de vacinas e isso obviamente gerou um confronto com os governadores, que divulgaram uma carta cobrando ações mais coordenadas do Ministério”, apontou Lucas de Aragão

Política Internacional

No sábado (6/3), o Senado norte-americano aprovou o plano de alívio econômico proposto pelo presidente Joe Biden para mitigar os impactos da pandemia do coronavírus nos Estados Unidos. A proposta é prioridade do governo Biden nesse início de mandato. “Ele colocou todas as fichas dele nessa aprovação. Houveram alguns desentendimentos. No final, a questão do aumento do salário mínimo foi retirada da proposta, mas em grande parte a proposta original do Biden conseguiu se manter”, comentou Michael Lópes Stewart.

Ataque à Microsoft

Durante a semana, a plataforma de e-mails corporativos Exchange, da Microsoft sofreu um ataque hacker de um grupo chinês, tendo afetado pelo menos 30 mil companhias somente nos Estados Unidos, incluindo bancos, departamentos de polícia, hospitais e organizações sem fins lucrativos. Segundo a empresa de tecnologia responsabilizou o grupo “Hafnium” pelo ataque.

“Houve tentativa de infiltrar malwares dentro do computador das pessoas para coletar informações. A Casa Branca diz que os chineses são responsáveis já que o Hafnium é um grupo semi governamental, que é onde você tem um grupo independente, mas que existem informações de que são financiados pelo governo”, explicou Thiago de Aragão

O ataque fortaleceu a estratégia norte-americana em cima da parceria que está desenvolvendo com a Indía, sobre a cibersegurança. “Esse acordo é muito importante porque os Estados Unidos passa a usar a Índia como uma proteção contra ciberataques e também de primeira linda se combate de qualquer ataque que pode vir da China”, concluiu o cientista político.

Assista a live na íntegra:

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