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Novo parecer da PEC Emergencial retira polêmicas e mantém auxílio e gatilhos

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O novo texto da PEC Emergencial foi divulgado, nesta terça-feira (2), pelo relator, senador Márcio Bittar (MDB), aos líderes do Senado em reunião do colégio de líderes da Casa, com a presença do ministro-chefe da secretaria de Governo, general Ramos. A nova versão do relatório, que deve ser oficialmente apresentado em plenário na sessão desta terça-feira, evitou alguns pontos que geraram polêmica, com o objetivo de facilitar a votação, prevista para a quarta-feira (4/3).

Foi cortada, por exemplo, a polêmica desvinculação de recursos da saúde e da educação. As medidas do chamado equilíbrio fiscal intergeracional também foram retiradas do texto e foi cortada da PEC a revogação de repasses do PIS/PASEP para o BNDES. O plano do governo é que a desvinculação da saúde e educação venha em uma nova proposta.

A respeito do valor e o período de repasse do auxílio emergencial, ficou definido que são estabelecidos por meio de medida provisória, que será editada após aprovação da PEC Emergencial no Congresso. Anteriormente, o presidente Jair Bolsonaro anunciou, em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada, que o valor da nova rodada do auxílio será de R$250 por quatro meses.

Os gatilhos fiscais a serem acionados quando a despesa obrigatória ultrapassar 95% da despesa primária total foram mantidos, assim como a previsão de redução de benefícios tributários de maneira gradual e a cláusula de calamidade, com regime diferenciado para esse caso, também estão mantidas no texto.

Retirados da PEC

  • Diminuição de carga horária e de salário;
  • Desindexação;
  • Desvinculação de recursos para saúde e educação;
  • Congelamento de emendas parlamentares;
  • Suspensão da aplicação de 70% dos recursos do FUNDEB para pagamento de pessoal;
  • Proibição de vinculação de parcelas de receitas públicas nos planos nacionais, regionais e setoriais de ordenação do território e de desenvolvimento econômico e social e nos planos setoriais de desenvolvimento previstos na Constituição;
  • Proibição de operações de crédito entre os entes federativos;
  • Proibição da União funcionar como avalista de empréstimos para Estados e Municípios, bem como, de realizar empréstimos para esses entes;
  • Conselho Fiscal da República.

Incluídos na PEC

  • Preservação da vinculação das receitas destinadas ao Fundo de Financiamento Estudantil – FIES;
  • Inclusão de dispositivo que mantém vinculação de receita pública para saúde e educação (art. 167 – emenda nº 154);
  • Inserção do PROUNI entre as exceções a determinação de redução de benefícios tributários.

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