A saída apontada por Paulo Guedes como uma solução para a prorrogação do auxílio emergencial não agradou o Congresso. Na avaliação de deputados ouvidos pela Arko Advice, se o objetivo é conceder o benefício já em março, uma PEC de Guerra não é a opção mais eficiente.
“Uma PEC não é simples, precisa de aprovação em dois turnos, nas duas casas. É importante o governo apontar o caminho. Agora, se o único caminho apontado pelo governo for exclusivamente uma PEC de Guerra, não é uma solução de curto prazo”, declarou o líder do DEM, Efraim Filho (PB).
Portanto, permanece na Câmara a pressão para que o governo encontre uma solução mais rápida. “Já uma Medida Provisória, quando é publicada, tem efeito imediato, então talvez seja a solução”, avaliou Efraim.
Assunto ainda em análise
De acordo com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), o ministro da Economia, Paulo Guedes, o telefonou pedindo uma nova reunião nesta sexta-feira (12) para “encontrar um caminho técnico, com fundamentos econômicos”.
O assunto será discutido em um almoço com a presença de Pacheco, Guedes e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Será às 12h30 na Residência Oficial da Câmara dos Deputados.