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Bolsonaro lidera sucessão de 2022, mas segundo turno seria acirrado

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A nova rodada da pesquisa XP/Ipespe aponta que a avaliação negativa (ruim/péssimo) do governo Jair Bolsonaro oscilou dois pontos para cima e atingiu 42%. A avaliação positiva (ótimo/bom) oscilou dois pontos para baixo, somando agora 30%. E a avaliação regular passou de 26% para 25%.

Na comparação com dezembro do ano passado, o índice negativo cresceu sete pontos percentuais. O positivo caiu oito. E o percentual regular ficou estável. Ou seja, principalmente por conta do fim do auxílio emergencial, uma parcela da opinião pública que antes avaliava o governo de forma positiva agora tem uma opinião negativa sobre ele.

Segundo Turno acirrado

A pesquisa XP/Ipespe também simulou cenários sobre a sucessão de 2022. No primeiro turno, o presidente Jair Bolsonaro, com 28% das intenções de voto, lidera com folga.

Na segunda posição há um quadro de empate técnico entre Fernando Haddad (12%), Sergio Moro (12%) e Ciro Gomes (11%). Um pouco mais atrás estão Luciano Huck (7%), Guilherme Boulos (6%), João Doria (4%), João Amoêdo (3%) e Luiz Henrique Mandetta (3%). Brancos, nulos e indecisos somam 15%.

Nas simulações de segundo turno, Sergio Moro derrotaria Jair Bolsonaro: 36% a 32%. Em outros cenários, Bolsonaro derrotaria seus adversários: Lula/Haddad (41% a 36%), Huck (37% a 33%), Ciro (39% a 37%), Boulos (42% a 31%) e Doria (37% a 30%).

Embora Bolsonaro esteja em vantagem na maioria das simulações de segundo turno, o cenário está mais acirrado para o presidente. Contra candidatos de esquerda, Bolsonaro venceria com mais folga. Contra nomes de centro, como Moro ou Huck, o cenário fica acirrado.

Além disso, nas simulações de segundo turno, Bolsonaro, principalmente contra opções de centro, agrega pouco eleitores em relação à simulação de primeiro turno.

Economia

Segundo a sondagem, cresceu também o percentual dos entrevistados que acredita que a economia está no caminho errado. Essa avaliação é compartilhada por 57% dos entrevistados, quatro pontos maior que o registrado em janeiro e sete pontos mais alta que o registrado em dezembro. Por outro lado, caiu para 30% o percentual dos que entendem que a economia está no caminho certo. Esse índice é quatro pontos mais baixo que o registrado em janeiro, e nove pontos menor que o verificado em dezembro.

Em relação ao auxílio emergencial, 53% dos entrevistados entendem que o governo deveria criar um auxílio semelhante ao auxílio emergencial por mais alguns meses. 17% defendem a ampliação do Bolsa Família. E 24% entendem que não deve ser criado nem uma coisa nem outra.

Questionados sobre o relacionamento de Jair Bolsonaro com o Congresso após as eleições de Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG), 44% tem uma expectativa ótimo/boa. 27% aposta que a relação será regular. E apenas 12% entendem que o relacionamento será ruim/péssimo.

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