PEC Emergencial fica para 2021

Senador Márcio Bittar. Foto: Roque de Sá/Agência Senado

O senador Márcio Bittar (MDB-AC), desistiu de apresentar o relatório da PEC Emergencial em 2020. De acordo com a nota divulgada pelo parlamentar, o adiamento da proposta deve-se à “complexidade das medidas, bem como da atual conjuntura do país”.

“Creio que a proposta será melhor debatida no ano que vem, tão logo o Congresso Nacional retome suas atividades e o momento político se mostre mais adequado”, avalia o parlamentar no documento. “Responsabilidade e cautela são as palavras de ordem”, conclui Bittar.

Um dos efeitos da PEC Emergencial seria definir gatilhos para preservar o teto de gastos. Uma versão preliminar enviada por Bittar às lideranças no Senado prevê que, caso algum ente da Federação gaste um valor equivalente a 95% das receitas anuais, são disparadas medidas de segurança para conter os gastos públicos.

Fica definido, por exemplo, o congelamento do salário de servidores públicos, tornando-se proibido criar cargos, realizar concursos públicos para novas posições e alterar carreiras de modo que gere aumento de despesas.

Saiba mais:

O projeto da PEC Emergencial vem sendo defendido pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), como forma de liberar espaço no orçamento público de 2021.

“Do meu ponto de vista, é impossível você ter o Orçamento aprovado para 2021 este ano se a emenda constitucional não estiver aprovada. Do meu ponto de vista, é um risco muito grande para o governo”, disse Maia em outubro.

Postagens relacionadas

Nesta semana, STF deve julgar regras sobre investigação de acidentes aéreos

Morre Delfim Netto, aos 96 anos; ex-ministro foi um dos signatários do AI-5

Tarcísio deixa viagem após acidente aéreo em Vinhedo

Usamos cookies para aprimorar sua experiência de navegação. Ao clicar em "Aceitar", você concorda com o uso de cookies. Saiba mais