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Operadoras de telefonia defendem chineses no leilão do 5G

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As operadoras de telefonia divulgaram, na sexta-feira (27), um comunicado em que defendem a participação da Huawei na construção das redes de 5G no Brasil. A empresa já participa das redes de 2G, 3G e 4G, em operação no país. Elas pedem para serem ouvidas pelo governo sobre a nova tecnologia que terão de implantar no território nacional assim que adquirirem as licenças no leilão.

No comunicado, assinado pela Conexis Brasil Digital (nova identificação do SindiTelebrasil), associação que representa as empresas do setor, elas pedem também ao governo “transparência” nas discussões. Afirmam que sabem como lidar com eventuais questões de segurança cibernética e, indiretamente, reclamam por até o momento não terem sido convidadas a participar das conversas.

As operadoras defendem o princípio constitucional da livre iniciativa e alertam que “eventuais restrições implicarão potenciais desequilíbrios de custos e atrasos no processo, afetando diretamente a população”. O banimento da empresa chinesa também tornaria mais cara a implantação da tecnologia 5G no Brasil.

As operadoras se queixam ainda da falta de interlocução sobre o tema com o ministro das Comunicações, Fábio Faria, e os auxiliares diretos do presidente Jair Bolsonaro. Segundo elas, até mesmo no Ministério da Economia o possível banimento da Huawei se tornou “assunto proibido”.

Representantes do setor privado pedem que a discussão seja técnica. No dia da votação do primeiro turno da eleição municipal, no último dia 15, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Roberto Barroso, também ministro do Supremo Tribunal Federal, seguiu a mesma linha de argumento em uma de suas declarações. A manifestação ocorreu ao falar sobre a ampliação do uso da internet no Brasil.

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