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CoronaVac: Vacina do Butantan será adotada pelo governo federal

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O Ministério da Saúde anunciou nesta terça-feira (20) que vai incluir a vacina CoronaVac no Programa Nacional de Imunizações (PNI). A vacina é aquela que é produzida pela empresa chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, em São Paulo.

De acordo com informações do Ministério da Saúde, serão compradas as 46 milhões de doses que já tinham sido reservadas pelo estado de São Paulo e que devem ser entregues ao governo brasileiro até dezembro.

A compra será feita assim que o medicamento foi aprovado pela Anvisa.

A inclusão da CoronaVac no PNI é uma demanda dos governos estaduais, que viam a possibilidade de que o antagonismo entre o presidente Jair Bolsonaro e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB) e o preconceito pela origem chinesa do medicamento influenciassem a escolha do governo federal.

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A decisão foi tomada após os 27 governadores se reunirem com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello para pedir a inclusão da vacina. Anteriormente, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) chegou a enviar uma carta a Pazuello pedindo que a CoronaVac não fosse negligenciada. “O momento exige que o Ministério da Saúde comande a unidade nacional em torno da disponibilização célere, segura e oportuna das vacinas já disponíveis, em especial as produzidas pelas iniciativas subnacionais”, dizia o documento.

“Temos a expertise de todos os processos que envolvem esta logística, conquistada ao longo de 47 anos de PNI. As vacinas vão chegar aos brasileiros de todos os estados”, disse Pazuello nesta terça.

A compra deve ser feita com parte dos R$ 1,9 bilhões que o governo planeja destinar à produção da vacina por meio de uma medida provisória. Inicialmente, a verba seria apenas para viabilizar a produção da vacina que é desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

A expectativa do Ministério da Saúde é que a vacinação possa ser iniciada em janeiro do próximo ano. Mas alerta que isso vai depender dos resultados da Fase 3 das vacinas, que testa eficácia, e de liberação da Anvisa.

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