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Decisão de renovar cota do etanol é criticada por entidades do setor

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A decisão tomada pelo Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Gecex) de conceder nova cota de importação de etanol não agradou entidades do setor no Brasil. A proposta aprovada estabelece que, pelos próximos 90 dias, a importação de até 187,5 milhões de litros de etanol de fora do Mercosul se dará com tarifa zero.

O presidente do Fórum Nacional Sucroenergético, André Rocha, disse que, apesar do volume não ser tão expressivo em comparação à produção brasileira, o momento já vem sendo ruim para a cadeia produtiva, e que não houve políticas públicas para apoiar o setor nos últimos dois anos. A Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana) afirmou que a importação não é vista com bons olhos.

Segundo analistas, a nova cota temporária não deve resultar, no curto prazo, em volumes significativos. Mesmo sem a tarifa, o produto anda perdendo competitividade devido ao dólar elevado e os preços que são praticados nos Estados Unidos. A Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que já havia se posicionado contra a proposta, garantiu que acompanhará a questão e negociará com o governo para assegurar que os produtores brasileiros não sejam prejudicados com a medida.

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