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Michel Temer vai chefiar missão brasileira ao Líbano

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Governo brasileiro vai enviar alimentos e insumos médicos aos atingidos pelo desastre da última terça-feira (4)

 

O ex-presidente Michel Temer (MDB) vai chefiar uma missão humanitária do Brasil para o Líbano, com o objetivo de prover suporte ao país árabe após o desastre causado por explosões em um porto da capital Beirute, na última terça-feira (4). O convite foi feito pelo presidente Jair Bolsonaro em uma videoconferência com líderes mundiais, convocada pelo presidente da França, Emmanuel Macron. O presidente americano, Donald Trump também estava presente.

Na reunião, o presidente do Líbano, Michel Aoun, disse que Beirute precisa de alimentos e de material para a reconstrução da área atingida.

Temer, que é filho de libaneses, deve partir nos próximos dias com um grupo de aeronaves da Força Aérea Brasileira, levando medicamentos e insumos de saúde. Também serão doadas 4 mil toneladas de arroz para os atingidos pela destruição. “Estamos acertando, com o governo libanês, o envio de uma equipe técnica, multidisciplinar, para colaborar na realização da perícia da explosão”, também destacou Bolsonaro.

“O ex-presidente Michel Temer está honrado com o convite feito pelo presidente Jair Bolsonaro para chefiar a missão humanitária do Brasil no Líbano. Quando o ato for publicado no Diário Oficial serão tomadas as medidas necessárias para viabilizar a tarefa”, publicou Temer em suas redes sociais. O post foi ilustrado com uma foto do ex-presidente junto a Bolsonaro no dia da posse.

“O Brasil é lar da maior diáspora libanesa no mundo, 10 milhões de brasileiros de ascendência libanesa formam uma comunidade trabalhadora, dinâmica e participativa, que contribui de forma inestimável com o nosso país. Por essa razão, tudo que afeta o Líbano nos afeta como se fosse o nosso próprio lar e a nossa própria pátria”, declarou Bolsonaro.

As explosões

O desastre em Beirute ocorreu na última terça-feira (4). Causada pelo incêndio de 2.750 toneladas de nitrato de amônia, a forte explosão, seguida de outras menores, destruiu a fachada de prédios e deixou ao menos 150 mortos, de acordo com informações do governo local. 5 mil pessoas ficaram feridas. O impacto foi tão forte que se equiparou a um terremoto de magnitude 3.3.

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