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Balança comercial: superávit de US$ 8,06 bi em julho; maior saldo mensal desde 1989

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Economia

A balança comercial teve superávit de US$ 8,06 bilhões em julho, segundo dados divulgados hoje (3) pelo Ministério da Economia. O governo destacou que esse é o maior superávit comercial para um único mês desde o início da série histórica do Ministério do Desenvolvimento, Industria e Comércio (hoje fundido à Economia), com início em 1989. Ante julho de 2019, que registrou superávit de US$ 2,391 bilhões, houve um incremento de 237% no saldo comercial.

Embora o resultado ter sido positivo e superior ao obtido em julho do último ano, as exportações e importações caíram. Ante à média por dia útil, as exportações sofreram queda de 2,9% e as importações diminuíram 35,2%. Já no acumulado do ano, a balança teve saldo positivo de US$ 30,383 bilhões, montante 8,2% superior ao registrado no mesmo período de 2019. A corrente de comércio, vista como um importante termômetro da atividade econômica, teve um decréscimo de 18% ante julho do ano passado, totalizando US$ 31,072 bilhões.

As exportações atingiram, de janeiro a julho, US$ 121,286 bilhões, o que representa uma retração de 6,4% na média diária ante o mesmo período do ano passado. Já as importações totalizaram US$ 90,902 bilhões, registrando uma baixa de 10,5%. A expectativa do governo para este ano é de queda de 10,1% nas exportações e 17% nas importações.

Os dados do Ministério da Economia ressaltam ainda que o valor total das exportações somou US$ 19,566 bilhões e das importações US$ 11,506 bilhões. No último mês, o setor agropecuário registrou uma alta de 17,3% nas exportações, ao se levar em conta a média diária. Também tiveram alta as vendas da indústria extrativa, que subiram 1,5%. No entanto, as exportações da indústria de transformação baixaram 12%.

Quanto às importações, percebeu-se uma baixa em todos os setores analisados: indústria extrativa (-62,7%); indústria de transformação (-33,6%); e agropecuária (-6,5%). O secretário de comércio exterior do Ministério da Economia, Lucas Ferraz, apontou que as exportações foram impulsionadas pelas vendas de produtos agropecuários destinadas ao continente asiático. Por outro lado, as exportações de produtos industriais são direcionadas sobretudo para a Europa, Estados Unidos e Argentina – essas nações ainda não sentem o impacto da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

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