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Balança comercial: superávit de US$ 1,599 bi na 2ª semana de junho

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Economia

Dados divulgados hoje (15) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia, apontam que a balança comercial brasileira teve superávit de US$ 1,599 bilhão e corrente de comércio de US$ 6,309 bilhões, na segunda semana de junho deste ano, com exportações de US$ 3,954 bilhões e importações de US$ 2,355 bilhões. Já no ano, as exportações chegaram a US$ 92,611 bilhões e as importações, US$ 73,72 bilhões, com saldo positivo de US$ 18,891 bilhões e corrente de comércio de US$ 166,332 bilhões.

Quanto à análise do mês, as exportações caíram -7,2%, ao comparar a média diária até a segunda semana de junho deste ano (US$ 899,33 milhões) com a de junho do ano passado (US$ 968,74 milhões), devido à baixa nas vendas na indústria extrativa (-22,6%) e de produtos da indústria de transformação (-15,7%). Contudo, subiram as vendas em Agropecuária (+34,3%).

Essa diminuição nas exportações ocorreu sobretudo em razão da queda nas vendas dos seguintes produtos da indústria extrativista: óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-47,1%); minério de ferro e seus concentrados (-6,5%); minérios de cobre e seus concentrados (-18,2%); minérios de alumínio e seus concentrados (-29,4%) e carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado ( -99,9%).

No que diz respeito aos produtos da indústria de transformação, o decréscimo nas exportações explica-se, em especial, pelas aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes (-89,4%); carnes de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas (-33,4%); motores e máquinas não elétricos, e suas partes, exceto motores de pistão e geradores (-82,9%); ferro-gusa, spiegel, ferro-esponja, grânulos e pó de ferro ou aço e ferro-ligas (-27,4%); e veículos automóveis para transporte de mercadorias e usos especiais (-57,7%).

Quanto às importações, a média diária até a segunda semana de junho deste ano (US$ 530,5 milhões) foi 22,6% inferior à média de junho de 2019 (US$ 685,72 milhões). Nessa comparação, percebe-se uma diminuição nos gastos, sobretudo com agropecuária ( -22,3%) e com produtos da indústria de transformação ( -25,8%). Por outro lado, cresceram os gastos na indústria extrativista (21,2%).

Essa baixa nas importações deve-se, especialmente, ao decréscimo dos gastos com os seguintes produtos agropecuários: trigo e centeio, não moídos (-29,2%); pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (-53,3%); látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (-60,5%); milho não moído, exceto milho doce (-94,1%); e frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (-28,5%).

A indústria de transformação, por sua vez, evidenciou uma baixa das importações em razão da queda dos gastos com a compra de óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (-54,1); adubos ou fertilizantes químicos, exceto fertilizantes brutos (-27,7%); partes e acessórios dos veículos automotivos (-56,9%); veículos automóveis de passageiros (-67,1%); e torneiras, válvulas e dispositivos semelhantes para canalizações, caldeiras, reservatórios, cubas e outros recipientes (-69,4%).

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