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Relacionamento entre Brasil e OMS é abalado

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No final da última semana, o governo brasileiro reduziu drasticamente o detalhamento na publicação de dados relativos ao coronavírus no Brasil, tornando mais difícil uma analise dos efeitos e alcance da doença no país.

Apesar da redução de transparência dos dados, o governo brasileiro tem a obrigação de repassar informação detalhada da evolução da pandemia para a Organização Mundial da Saúde (OMS), quem indicou no último domingo (7) que continuará a publicar os dados acumulados de casos e de mortes no Brasil pela Covid-19, assim como passará a reportar os dados diários que o Ministério da Saúde revelar a partir de agora.

Graças a um acordo firmado em 2005, o Brasil é obrigado a entregar de forma regular as informações e manter também de forma regular e contínua a comunicação com a OMS, a partir do principio que é de interesse e segurança geral o conhecimento da existência de novos surtos e novas doenças pelo mundo.

O presidente Jair Bolsonaro tem se mostrado bem crítico em relação à OMS e sua atuação na pandemia. Segundo Bolsonaro, a entidade atuaria com um viés ideológico e essa atuação pode influenciar a saída, que já vem sendo estudada, do Brasil da organização.

A saída do Brasil da OMS é controversa. Caso o presidente siga com esta opção, dezenas de acordos que hoje favorecem o Brasil seriam suspensos, com um sério impacto para programas de saúde em andamento no país. A resposta à pandemia da Covid-19 também sofreria um abalo.

Entre as ações da organização durante a pandemia, destacam-se treinamentos, fornecimento de equipamentos e ajuda técnica.

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