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Economia

Balança comercial: superávit de US$ 1,036 bi na 3º semana de abril

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Dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, divulgados hoje (20), indicam que a balança comercial brasileira teve superávit de US$ 1,036 bilhão na terceira semana de abril e corrente de comércio de US$ 6,904 bilhões, com exportações de US$ 3,97 bilhões e importações de US$ 2,934 bilhões. No mês, as exportações chegam a US$ 10,392 bilhões e as importações a US$ 6,979 bilhões, com saldo positivo de US$ 3,413 bilhões e corrente de comércio de US$ 17,371 bilhões. Já no ano, as exportações já atingiram o montante de US$ 59,913 bilhões e as importações, US$ 50,938 bilhões, com saldo positivo de US$ 8,975 bilhões e corrente de comércio de US$ 110,85 bilhões.

Quanto às exportações, percebe-se um decréscimo de 5,7% ao confrontar as médias até a terceira semana de abril deste ano (US$ 866 milhões) com a de abril do ano passado (US$ 918,18 milhões). As importações também registraram uma baixa de 10,4%, ao comparar as médias até a terceira semana de abril deste ano (US$ 581,6 milhões) com a do mês de abril do último ano (US$ 648,98 milhões). Desse modo, a média diária da corrente de comércio somou US$ 1,448 bilhão e o saldo, também por média diária, totalizou US$ 284,4 milhões, até a terceira semana de abril deste ano. Ao comparar esse período com a média de abril do ano passado, nota-se um decréscimo de 7,6% na corrente de comércio.

No que diz respeito às exportações por setor e produtos, o desempenho pela média diária no acumulado até a terceira semana do mês de abril deste em comparação om igual mês de 2019 foi: crescimento de US$ 88,49 milhões (+46,1%) em agropecuária; queda de US$ 44,37 milhões (-21,4%) em indústria extrativa; e queda de US$ 92,78 milhões (-18,1%) em produtos da indústria de transformação.

Em razão da combinação desses resultados, houve uma queda das exportações, sobretudo pela diminuição nos seguintes produtos: indústria extrativa – óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-45,4%, com queda de US$ 63,56 milhões na média diária); outros minérios e concentrados dos metais de base (-46,4%, com baixa de US$ 0,66 milhão na média diária); outros minerais em bruto (-36,6%, com baixa de US$ 0,60 milhão na média diária); pedra, areia e cascalho (-18% com baixa de US$ 0,09 milhão na média diária) e fertilizantes brutos (exceto adubos) (-38,2%, com baixa de US$ 0,01 milhão na média diária); e indústria de transformação – aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes ( -93,2%, com baixa de US$ 15,89 milhões na média diária); veículos automóveis de passageiros (-67,7%, com baixa de US$ 12,99 milhões na média diária); obras de ferro ou aço e outros artigos de metais comuns (-73%, com baixa de US$ 7,27 milhões na média diária); partes e acessórios dos veículos automotivos (-56%, com baixa de US$ 6,63 milhões na média diária); e celulose (-18,7%, com baixa de US$ 6,18 milhões na média diária).

Em relação às importações por setor e produtos, o desempenho pela média diária registrou decréscimo de US$ 0,41 milhão (-2,1%), no acumulado até a terceira semana do mês de abril deste ano, ante igual mês de 2019, em agropecuária; e crescimento de US$ 3,72 milhões (+10%) em indústria extrativa; e baixa de US$ 69,83 milhões (-11,8%) em produtos da indústria de transformação.

Como consequência desses resultados, houve uma queda nas importações, em especial causada pela baixa nos seguintes produtos: agropecuária – pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (-80,5%, com baixa de US$ 1,94 milhão na média diária); cacau em bruto ou torrado (-100%, com baixa de US$ 1,27 milhão na média diária); frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (-12,7%, com baixa de US$ 0,29 milhão na média diária); látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (-6,2%, com baixa de US$ 0,08 milhão na média diária); e centeio, aveia e outros cereais não moídos (-51,7%, com baixa de US$ 0,06 milhão na média diária); indústria de transformação – óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-39,5%, com baixa de US$ 19,48 milhões na média diária); partes e acessórios dos veículos automotivos (-54,9%, com baixa de US$ 12,40 milhões na média diária); válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (-34,6%, com baixa de US$ 9,30 milhões na média diária); veículos automóveis para transporte de mercadorias e usos especiais (-62,1%, com baixa de US$ 7,72 milhões na média diária); e equipamentos de telecomunicações, incluindo peças e acessórios (-19,9%, com baixa de US$ 5,97 milhões na média diária).

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