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Bacen zera o crescimento do PIB, mas mantém alta do agronegócio

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Banco Central do Brasil (Bacen) revisou a previsão do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,2% para zero, devido ao impacto do novo coronavírus sobre a economia brasileira. O resultado, contido no Relatório de Inflação divulgado trimestralmente pela instituição financeira, mostrou que, apesar de alterações em alguns setores, a agropecuária seguiu com crescimento de 2.9%.

O relatório aponta que não somente a Covid-19 influenciou na queda dos produtos, mas também os resultados abaixo do esperado na virada de 2019 para 2020. Mostra também um prospectivo de crescimento relevante nos dois últimos trimestres do presente ano. O avanço no setor agropecuário, no entanto, reflete melhor nos prognósticos para a safra de grãos, compensada por redução moderada na estimativa de crescimento da pecuária, em razão dos impactos da pandemia sobre a demanda interna e externa por proteínas.

Todos os outros setores produtivos, tais como indústrias, mineração e consumo das famílias, foram impactados – até mesmo o PIB, que tinha a previsão de crescer mais de 2%, foi zerado – tamanha a crise econômica que se forma desde o início da pandemia. Até o surgimento do coronavírus, a maior preocupação do setor era a oferta de produtos importados e a demanda externa; com a pandemia, o produto interno passou a ser mais visado e privilegiado nas discussões, como pôde ser observado em farmácias e supermercados, que viram aumentos expressivos de vendas por conta do comportamento dos consumidores comuns.

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