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Políticas Públicas

Paralisação de petroleiros

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A greve de funcionários da Petrobras, iniciada na madrugada de sábado (1º), continuou neste domingo (2). A categoria pede a revisão da decisão da Petrobras de fechar a Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen), no Paraná, e o cumprimento de cláusulas de Acordos Coletivos de Trabalho (ACT) da Petrobras e de suas subsidiárias, como a Ansa-Fafen.

Em nota, a Petrobras disse que “todos os compromissos assumidos na negociação do ACT 2019-2020 vêm sendo integralmente cumpridos”. “A Petrobras considera descabido o movimento grevista anunciado pela FUP, pois as justificativas são infundadas e não preenchem os requisitos legais para o exercício do direito de greve. Os compromissos pactuados entre as partes vêm sendo integralmente cumpridos pela Petrobras em todos os temas destacados pelos sindicatos.”

A Fafen foi adquirida pela Vale em 2013 por US$ 234 milhões, passando a fazer parte do plano de desinvestimento da Petrobras, por ter dado prejuízo desde sua aquisição. A petroleira decidiu, em janeiro, hibernar a planta de produção, após encerrar as tentativas para a sua venda. Segundo a FUP, o fechamento da unidade vai provocar a demissão de mil pessoas (entre trabalhadores diretos e indiretos). Os petroleiros garantiram que durante a greve o abastecimento de combustíveis será mantido para não prejudicar a população.

Apesar de a FUP pretender realizar um movimento de paralisação nacional, não se espera interrupção da produção de combustíveis em grande escala devido, sobretudo, à baixa representatividade do movimento. Segundo dados apurados, menos de 10% dos 47 mil filiados da FUP apoiaram a resolução de greve. Até a manhã de sábado (1º), registraram-se redução do número de trabalhadores apenas em algumas refinarias e bloqueio somente em frente à Ansa-Fafen.

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