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UE e União Africana: primeira cúpula dos blocos deve ocorrer em fevereiro

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Com o objetivo de preparar a próxima cúpula entre a União Europeia (UE) e a União Africana (UA) prevista para 2020, as comissões dos dois blocos devem se reunir em fevereiro seguida de um encontro ministerial, em Adis Abeba, Etiópia, segundo entendimento firmado no último sábado (7) entre a nova presidente da UE, Ursula von der Leyen, e o presidente da UA, Moussa Faki Mahamat, na sede da organização africana. Foi a primeira visita oficial de Von der Leyen fora da UE e considerada como uma forte mensagem política da aliança entre a Europa e África.

Na ocasião da reunião de fevereiro, serão avaliados o progresso nos compromissos da cúpula de 2017, realizada Abidjan, na Costa do Marfim, e as prioridades comuns em áreas como a paz e segurança, comércio e investimento, clima e promoção conjunta do multilateralismo e do reforço institucional.

Os presidentes dos dois blocos trataram de estratégias contra o terrorismo, alterações climáticas e os seus efeitos e formas efetivas de mobilizar investimentos e incrementar o comércio entre os dois continentes. Também abordaram a relevância de desenhar conjuntamente o próximo capítulo da parceria entre a Europa e África de modo a manter canais de diálogo abertos entre a UA e a UE.

Exatamente em fevereiro de 2020 expirar o atual Acordo de Parceria África, Caraíbas e Pacífico-União Europeia, que contempla as relações entre os dois blocos, firmado em 23 de junho de 2000 em Cotonou, no Benim, por um período de 20 anos. No próximo ano, a presidência rotativa da União Europeia será, no primeiro semestre, da Croácia, seguida da Alemanha, no segundo semestre, e de Portugal no primeiro semestre de 2021.

Desde 1º de dezembro à frente do bloco europeu, Von der Leyen, enfatizou que, para a UE, o continente africano é mais do que um vizinho, pois tem aspirações imensas e economias no auge. Ela pretende manter o compromisso de fortalecer as relações com África por meio de um investimento sustentado, focado na atração do setor privado e no apoio à educação e à capacitação para o emprego de qualidade.

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