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Infraestrutura terá planejamento com projetos para dez anos

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Política

O governo prepara para o próximo ano a apresentação de um plano com medidas para o desenvolvimento do setor de infraestrutura tendo em vista os próximos dez anos, segundo o secretário de Desenvolvimento da Infraestrutura do Ministério da Economia, Diogo Mac Cord.

Ao participar do evento Perspectivas para o Avanço da Infraestrutura Brasileira, em São Paulo, Mac Cord disse que a intenção de ter um portfólio de longo prazo é obter maior previsibilidade e atrair capital privado. Em sua opinião, a participação do setor privado é fundamental para que o país alcance metas propostas de mais que dobrar a participação do investimento em percentual do PIB nos próximos 20 anos.

O secretário destacou que a entrada do capital privado entre 1998 e 2002, durante o incremento das privatizações no Brasil promovido no segundo mandato de FHC, foi o único momento após a década de 1970 em que o país conseguiu mais de 3% do PIB de média de investimento em infraestrutura.

Concessões ganham impulso

Enquanto reformas não são feitas,as concessões devem ganhar destaque. Com a agenda legislativa caminhando a passos lentos depois da aprovação da Reforma da Previdência, o governo deverá apostar em medidas que não precisem de aprovação do Congresso para fazer deslanchara economia.

O andamento do programa de concessões pode ter papel importante nesse processo. As licitações de rodovias e aeroportos devem ganhar maior impulso em 2020. Além disso, os leilões realizados em 2019 devem acelerar investimentos privados.

O mercado aposta que as privatizações ganharão novo ritmo a partir do próximo ano. Diante da lenta recuperação do PIB e com o desemprego chegando a quase 12%, especialistas concordam que é preciso encontrar outros meios para ajudar a melhorar os ânimos da economia no próximo ano.

As concessões são o carro-chefe do governo para atrair investimentos num momento em que os gastos públicos para esse fim estão em patamares historicamente baixos. Para 2020, o governo aposta na licitação de aeroportos (em blocos, encabeçados por Curitiba, Manaus e Goiânia), rodovias, ferrovias e terminais portuários.

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