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Balança comercial: superávit de US$ 968 milhões na terceira semana de setembro

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Economia

A balança comercial brasileira obteve superávit de US$ 968 milhões na terceira semana de setembro, com exportações no valor de US$ 4,422 bilhões e importações de US$ 3,454 bilhões. No mês, as exportações atingem US$ 14,097 bilhões e as importações, US$ 12,101 bilhões, com saldo positivo de US$ 1,996 bilhão. Já no ano, as exportações somam US$ 162,736 bilhões e as importações, US$ 129,197 bilhões, com saldo positivo de US$ 33,540 bilhões.

Quanto à análise da semana, a média das exportações totalizou US$ 884,5 milhões, ou seja, 8,6% inferior à média de US$ 967,5 milhões até a segunda semana, devido à baixa nas exportações de produtos manufaturados (-31,3%, de US$ 413,9 milhões para US$ 284,4 milhões, por conta sobretudo de plataforma de exploração de petróleo, óleos combustíveis, gasolina, laminados planos de ferro/aço, máquinas e aparelhos para terraplanagem).

Em contrapartida, houve um aumento nas vendas de semimanufaturados (+13,2%, de US$ 99,9 milhões para US$ 113,1 milhões, por conta de açúcar em bruto, ferro fundido bruto, celulose, catodos de cobre, ferro-ligas, estanho em bruto) e básicos (+7,3%, de US$ 453,7 milhões para US$ 487,0 milhões, em razão de petróleo em bruto, soja em grãos, café em grãos, minério de manganês, mármores e granitos em bruto ou desbastados).

No que diz respeito às importações, nota-se um decréscimo de 20,1%, ante igual período comparativo (média da terceira semana, US$ 690,8 milhões ante a média até a segunda semana, US$ 864,7 milhões). Isso porque houve uma queda, em especial, nos gastos com cereais e produtos da indústria da moagem, siderúrgicos, equipamentos eletroeletrônicos, veículos automóveis e partes, adubos e lubrificantes.

Em relação à análise do mês, as exportações, ao comparar as médias até a terceira semana de setembro (US$ 939,8 milhões) com a de setembro do ano passado (US$ 1,010 bilhão), caíram 6,9% em virtude do decréscimo nas vendas de produtos semimanufaturados (-28,6%, de US$ 146,1 milhões para US$ 104,3 milhões, em razão de semimanufaturados de ferro/aço, açúcar de cana em bruto, celulose, ferro-ligas, couros e peles) e básicos (-11,6%, de US$ 525,8 milhões para US$ 464,8 milhões, devido sobretudo ao petróleo em bruto, soja em grãos, carnes bovina e de frango, café em grãos, bovinos vivos).

Contudo, apontou-se um incremento nas vendas de produtos manufaturados (+12,7%, de US$ 329,0 milhões para US$ 370,7 milhões, graças a plataforma de exploração de petróleo, gasolina, suco de laranja não congelado, laminados planos de ferro/aço, etanol). Comparativamente a agosto deste ano, nota-se um aumento de 10,3% puxado pelo incremento nas vendas de produtos manufaturados (+32,9%, de US$ 278,9 milhões para US$ 370,7 milhões). No entanto, houve uma diminuição nas vendas de básicos (-0,8%, de US$ 468,8 milhões para US$ 464,8 milhões) e semimanufaturados (-0,4%, de US$ 104,7 milhões para US$ 104,3 milhões).

Quanto às importações, a média diária até a terceira semana de setembro deste ano, de US$ 806,7 milhões, foi 8,6% superior à média de setembro do último ano (US$ 742,9 milhões). Nessa comparação, subiram os gastos, em especial com bebidas e álcool (+60,7%), equipamentos mecânicos (+4,9%), farmacêuticos (+4,8%), plásticos e obras (+2,9%) e químicos orgânicos e inorgânicos (+2,4%). Em relação a agosto deste ano, percebe-se um acréscimo de 14,0% por conta de incrementos em aeronaves e peças (+67,1%), adubos e fertilizantes (+11,3%), plásticos e obras (+11,0%), farmacêuticos (+10,7%) e equipamentos eletroeletrônicos (+8,4%).

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