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Mourão vai a China e estreita laços

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Internacional

O presidente em exercício Hamilton Mourão afirmou nesta segunda-feira, 9, que o mundo acompanha com “apreensão” a escalada das barreiras tarifárias e o aumento do risco de recessão global pelo conflito entre a China e os Estados Unidos.

Mourão afirmou que os ganhos de curto prazo para o Brasil, como a demanda por soja, podem ficar comprometidos pela redução global da atividade econômica. Disse ainda que o Brasil quer diversificar as exportações à China.

Mourão disse ainda que a guinada no consumo interno chinês, bem como a disposição da China em fazer investimentos em infraestrutura no exterior, são oportunidades para o Brasil.

O general, que deve ocupar a presidência até quinta-feira, enquanto Bolsonaro se recupera da cirurgia feita ontem no abdômen, ressaltou ainda a série de leilões de infraestrutura que o Brasil fará este ano, e ressaltou o interesse chinês nas privatizações. Ele lembrou que o governo federal conta com uma sólida carteira de projetos que deverão impactar na trajetória de longo prazo do crescimento nacional, e que os chineses possuem capital e experiência para ampliar os investimentos no Brasil.

Mourão confirmou que Bolsonaro visitará a China em outubro, e lembrou que o presidente chinês, Xi Jinping, vira para o Brasil em novembro para a cúpula dos Brics, grupo de países em desenvolvimento formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

De janeiro a julho, o Brasil exportou para a China, Hong Kong e Macau produtos no valor de US$ 43,230 bilhões enquanto os chineses  exportaram para o Brasil bens no montante de US$ 24,133 bilhões. Nas importações, o Brasil comprou um total de US$ 24,133 bilhões da China, Hong Kong e Macau, contra US$ 20,059 bilhões em produtos americanos.Esses números consolidaram a China como principal parceiro comercial do Brasil nas exportações e importações.

Os cinco principais países de destino das exportações brasileiras no acumulado de janeiro a agosto  foram a China, Hong Kong e Macau (US$ 43,230 bilhões), 2) Estados Unidos (US$19,696 bilhões), 3) Argentina (US$ 6,778 bilhões), 4) Países Baixos (US$ 5,746 bilhões) e 5) Chile (US$ 3,459 bilhões).

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