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Eleições de 2018: um sonho possível

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Tive um sonho. Sonhei que acordei no dia 01 de janeiro de 2019, uma terça-feira, no dia da posse do novo presidente do Brasil. O dia estava radiante e trazia sinais de um futuro virtuoso para o país. O povo parecia ter se cansado do comportamento mesquinho e oportunista do mundo político e usou o voto para transformar a sua indignação no sentido de retirar do cenário político aqueles que não souberam honrar os mandatos recebido nas urnas. Foram eleitos os novos dirigentes que preencheram os requisitos de mérito nas dimensões descritas abaixo.

Amor e humildade

Esse conceito parece nunca ter sido incorporado na política brasileira. É preciso refletir sobre as palavras do Papa Francisco: “Quem governa deve amar o seu povo, porque um governante que não ama não pode governar: no máximo poderá disciplinar, colocar um pouco de ordem, mas não governar”. Ele lembra São Paulo, que exorta a elevar orações por todos que estão no poder, para que possam conduzir uma vida calma e tranquila. Ele destacou também que cidadãos não podem ignorar a política e afirmou: “Hoje, cada homem e cada mulher que deve tomar posse de um trabalho no governo deve fazer-se duas perguntas: eu amo o meu povo, para servi-lo melhor, sou humilde e ouço os outros, as diversas opiniões, para escolher o melhor caminho?”. O bom governante deve ser humilde para reconhecer os seus erros. Nunca deve procurar justifica-los, mas admiti-los e imediatamente corrigi-los.

Ética

Derivado do grego ethos (caráter) representa um conjunto de valores morais e princípios que norteiam a conduta humana na sociedade que estão relacionados com o sentimento de justiça social. O governante, deve ser absolutamente transparente. Não deve roubar e não deixar roubar. Deve ter tolerância zero com todos os atos de corrupção sem a mínima transigência. A ética não pode não pode se distanciar do campo da política. Em um de seus pronunciamentos como candidato à presidência da República, Rui Barbosa afirmou:

Rui Barbosa

Rui Barbosa

“Toda a política se há de inspirar na moral. Toda a política há de emanar da moral. Toda a política deve ter a moral por norte, bússola e rota.” – Rui Barbosa

Os governantes devem sempre conduzir suas decisões e ações com critérios de probidade e justiça. Não há como pensar a vida em sociedade sem valores morais e sem organização política.

Espírito público

É fundamental que o governante coloque o interesse público acima de todas as coisas. Ter espírito público significa colocar os interesses da comunidade acima de interesses pessoais ou de grupos. O governo não deve ser, jamais, um condomínio de parentes, amigos, correligionários e apaniguados. A aplicação rigorosa desse princípio é fundamental, porque os interesses nacionais nem sempre coincidem com os interesses dos grupos políticos que são mordidos pela mosca azul e que se empolgam com o poder. Em outras palavras, é se importar mais com os outros do que consigo mesmo.

Missão geracional

James Freeman Clarke

James Freeman Clarke

James Freeman Clarke é autor de uma célebre frase:

“Um político pensa na próxima eleição. Um estadista, na próxima geração”. – James Freeman Clarke

Historicamente na governança brasileira não temos tradição de planejarmos a longo prazo. Para vencer essa tendência precisamos de menos políticos e de mais estadistas. Temos que resolver os desafios do presente, mas temos de ter compromissos com as próximas gerações. Temos que construir uma sociedade civilizada com

Mahatma Gandhi

Mahatma Gandhi

justiça social oferecendo oportunidades para todos serem felizes. É pertinente lembrarmos de Mahatma Gandhi que disse: “O futuro dependerá daquilo que fazemos no presente”. Essa reflexão é importante sobretudo, quando pensamos e agimos na nossa relação com a natureza, para que nossos descendentes não herdem um planeta moribundo e para que sejam preservadas as condições que propiciem uma vida digna que vale a pena ser vivida.

O sonho

O futuro pertence àqueles que acreditam na beleza de seus sonho

Eleanor Roosevelt

Os detalhes de um sonho são rapidamente perdidos. Não estou certo de quem assumiu a presidência. No entanto era alguém que reunia virtudes herdadas de grandes líderes do passado como Joaquim Nabuco, Celso Furtado, Nelson Mandela, Petrônio Portella e Martin Luther King Jr. Em sua obra prima, A interpretação de Sonhos, Freud escreveu: “O sonho é a estrada real que conduz ao inconsciente”. Assim, o sonho que descrevi pode se realizar e ser um caminho para um Brasil melhor. As dificuldades atuais podem certamente abrir grandes oportunidades. É pertinente lembrar o pensamento de Eleanor Roosevelt:

“O futuro pertence àqueles que acreditam na beleza de seus sonhos”. – Eleanor Roosevelt

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