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Cronograma da denúncia contra o presidente

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O governo trabalha para concluir a análise da denúncia apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, antes do recesso parlamentar, que começa no dia 18 de julho. Entretanto, o cronograma está apertado.

Para que isso aconteça, seria necessário que:

  1. O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara definisse o relator, o que ocorreu nesta terça-feira (4). O deputado Rodrigo Pacheco (PMDB-MG) escolheu o deputado Sérgio Zveiter (PMDB-RJ) como relator.
  2. O presidente Michel Temer não utilizasse as dez sessões previstas para apresentar sua defesa. A expectativa é que ele a apresente ainda hoje, entre 15h e 16h;
  3. Após a apresentação da defesa o relator, deputado Sérgio Zveiter, apresentasse seu parecer até, no máximo, 11 de julho;
  4. Se houver pedido de vista, que ele fosse formulado em, no máximo, 48 horas;
  5. A CCJ votasse o parecer no dia 13 de julho;
  6. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), marcasse a votação para o dia 17 de julho.

Atrasar a votação da LDO

Outra possibilidade é segurar a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) por alguns dias. Sem que ela seja votada, o Congresso não pode entrar em recesso. Com isso, a denúncia poderia ser analisada. O problema é que há pressão de parlamentares, inclusive de aliados, para que haja recesso.

A oposição tenta esticar a análise do assunto a fim de desgastar o presidente e paralisar a agenda de votações do governo. O deputado Alessandro Molon (Rede-RJ), por exemplo, apresentou requerimento para que Janot vá pessoalmente à Comissão de Constituição e Justiça explicar a acusação contra o peemedebista.

Novas investigações

Como já era esperado, tanto o Ministério Público Federal (MPF) quanto a Polícia Federal (PF) apresentam novos pedidos de investigação contra Temer e ministros do primeiro escalão. Foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF), o pedido que o presidente Michel Temer e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência) sejam incluídos no rol de investigados de um inquérito já instaurado contra o PMDB na Câmara dos Deputados no âmbito da Operação Lava Jato.

 

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