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Apoio ao governo aumentou na Câmara em maio

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Levantamento da Arko Advice mostra que o apoio ao governo aumentou em maio na comparação com o mês de abril de 2017. O índice no mês passado chegou a 53,93%, ante 51,11% no mês anterior. O estudo foi feito com base em 33 votações nominais e abertas ocorridas em maio. Foram analisadas diversas medidas provisórias e o projeto de lei sobre o Programa de Recuperação Fiscal.

Das 33 votações, o governo foi derrotado em apenas uma, relacionada à dívida dos estados. Foi aprovado destaque do PSD ao Projeto de Lei Complementar (PLP) nº 343/17, do Poder Executivo, que retirou do texto a exigência de os poderes Legislativo e Judiciário, os tribunais de contas e o Ministério Público dos estados devolverem sobras de recursos ao caixa único do Tesouro estadual do participante do regime de recuperação.

Delação e andamento das reformas

A gravação do diálogo entre o presidente Michel Temer e o empresário Joesley Batista, da JBS, que veio a público no dia 17 de maio, afetou o ritmo de votações na Câmara, mas não interferiu no apoio ao governo. De 1º de maio até 17 de maio foram 25 votações com adesão de 51,9% dos parlamentares. De 18 de maio a 31 de maio foram oito votações com apoio de 60,93%. Entretanto, não se pode dizer que não houve desgaste no relacionamento entre Executivo e Legislativo. É preciso aguardar a análise das votações ao longo dos meses de junho e julho. Sem dúvida, houve impacto negativo no grau de unidade da base, mas não comprometimento da governabilidade.

Em termos partidários, 14 legendas apresentaram índice de adesão ao governo superior a 60%.  Estão entre elas, PSDB (66,73%), PMDB (66,14%), PSD (65,02%) e PROS (64,81%). Mas o nível de ausência entre os aliados também foi elevado, com destaque para DEM (37,40%), PP (34,88%) e PR (31,15%).

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