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Os baianos e a sucessão de 2018

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Pesquisa realizada pelo instituto Paraná na Bahia, terceiro maior colégio eleitoral do país, trouxe informações importantes sobre a sucessão presidencial de 2018:

  • O Lulismo ainda representa uma importante força eleitoral no Estado;
  • O PSDB, independente de seu candidato, mostra grandes dificuldades de penetração junto ao eleitorado baiano;
  • O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) aparece em segundo lugar, superando as opções do PSDB;
  • O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) e a ex-senadora Marina Silva (REDE) tem a mesma densidade eleitoral na Bahia;

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Conforme podemos observas na tabela abaixo, o ex-presidente Lula (PT) lidera com folga os dois cenários, com mais de 40% das intenções de voto. Lula aparece com mais de 29 pontos percentuais de vantagem sobre Jair Bolsonaro (PSC-RJ), o segundo colocado. A liderança de Lula com Bolsonaro em segundo lugar é o mesmo cenário que tem sido captado pelas sondagens nacionais sobre a sucessão presidencial de 2018.

ELEIÇÃO BAHIA

A novidade verificada na Bahia em comparação com o que ocorre no país é o fato de Ciro Gomes (PDT) aparecer em terceiro lugar, tecnicamente empatado com Marina Silva (REDE) e o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa.

Aliás, a boa pontuação de Barbosa nas pesquisas tem levado o REDE, partido de Marina, a sonhar com o ex-presidente do STF como um potencial candidato a vice-presidente na chapa da ex-senadora.

Assim como ocorreu nas últimas eleições presidenciais, o PSDB apresenta grandes dificuldades no maior colégio eleitoral do Nordeste. Seja o governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) ou o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), o candidato da sigla, os tucanos aparecem com apenas 5% das intenções de voto.

Baixa popularidade de Michel Temer

Quem também está mal posicionado é o presidente da República, Michel Temer (PMDB), e o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO).

Vale registrar que o governo Temer tem grandes dificuldades na Bahia, sendo desaprovado por 77,5% dos entrevistados. A aprovação do governo entre os baianos é de apenas 8,2%.

A baixa popularidade de Temer pode ser atribuída, principalmente, a questão do desemprego, já que a economia acaba impactando ainda maior os estados nordestinos e influenciando o humor da opinião pública sobre o governo federal.

A economia também ajuda explicar o elevado carisma que Lula ainda preserva na Bahia, já que durante a gestão do ex-presidente foi o último período em que o país cresceu, o que leva parte significativa dos baianos a preservarem uma imagem positiva do Lulismo.

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