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Leitura Obrigatória: Dia de confronto em Brasília

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Esta quarta-feira (24) seria mais um dia de manifestação em Brasília, não fosse a intensidade da crise deflagrada pela delação da JBS. Os ânimos estavam alterados e sabia-se da possibilidade de confronto mas a realidade foi um campo de guerra.

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Manifestação e confronto

Segundo estimativa dos agentes de segurança, foram mais de 25 mil pessoas que saíram do Estádio Mané Garrincha em direção ao Congresso Nacional. O protesto começou pacífico mas com o aumento da tensão culminou em cenas de vandalismo. Carros incendiados, vidros quebrados e alguns prédios de ministérios foram incendiados.

O Congresso

Em reação à isso o presidente da Câmara Rodrigo Maia pediu em ofício a ação das forças de segurança, mas o que o Congresso viu foi o exército tomando a Esplanada dos Ministérios. Um decreto do Presidente Michel Temer autorizou o uso das Forças Armadas para Garantia da Lei e da Ordem, algo nunca visto desde a redemocratização.

A reação dos parlamentares de oposição foi da perplexidade à agressão.

Sobre a GLO

A medida tomada por Temer foi a Garantia da Lei e da Ordem (GLO). São operações realizadas exclusivamente por ordem expressa da Presidência da República e ocorrem nos casos em que há esgotamento das forças tradicionais de segurança pública, em situações graves de perturbação da ordem. De acordo com a Constituição, esse tipo de operação é permitida quando “agentes de perturbação da ordem” coloquem em risco a integridade da população e o funcionamento das instituições. Segundo o decreto de Temer a medida vale até dia 31 de maio.

Temer

Após repercussão negativa da medida o presidente Temer avalia revogar o decreto caso manifestações cessem e seja retomada a normalidade na Esplanada dos Ministérios.


Com informações do Estadão, Folha, O Globo e Globo News.

 

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