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Os efeitos perversos da Política Externa norte-americana sob Trump

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem sido grosso, estúpido, mal educado e arrogante, ingredientes que juntos ou separados servem apenas para alimentar o sentimento anti-americano, que já é patente nos cinco continentes. A sua eleição representa um retrocesso não apenas para a principal potência econômica e bélica do planeta, mas para o mundo todo.

Seus traços racistas e xenófobos e o preconceito que destila cada vez que abre a boca, cobrará muita paciência e diplomacia daqueles que, lamentável e infelizmente, encontram-se dependentes deste país.
Os efeitos perversos da Política Externa norte-americana sob Trump serão muitos. Ao acreditar que pode redesenhar o mapa mundi desde o Salão Oval da Casa Branca, o presidente norte-americano desnuda o perfil reacionário, retrógrado e atrasado dos chamados “neocons” de Washington.

Caminhamos para uma nova Guerra Fria, tensões das mais variadas e uma torrente de humilhações públicas perpetradas por alguém que chegou ao poder mesmo sem ter alcançado os votos populares para isso. As relações com os Estados Unidos que sempre foram difíceis, ficarão insuportáveis.

O cenário que vai se confirmando mostra que somente os subservientes e submissos terão alguma mínima atenção de Washington. Trump conseguiu em poucos dias mostrar que veio para desconstruir, romper, acirrar, alimentar ódios e rancores.

É difícil acreditar que esta postura guarda relação direta com os interesses maiores dos Estados Unidos. Quem conhece a história de sua fundação, percebe que liberdade e tolerância sempre forjaram a sua força como nação.

Para a América Latina em especial, a nova administração dos Estados Unidos será um caos. Seremos tratados como animais transmissores de pestes, seres humanos de segunda, assim como todo muçulmano já é tratado como terrorista.

Imaginem como será para os latinos e árabes, ingressarem em um país governado por alguém que prega todo tipo de divisão e que não mede consequências ou transparece qualquer preocupação com os demais.

Nunca antes na história, a frase “Pobre México, tão longe de Deus e tão perto dos Estados Unidos”, se fez tão atual. Para piorar, ela se aplica aos latinos e todos aqueles que não se enquadram no perfil do novo stablishment posicionado em Washington.

As mensagens são claras: esvazia-se o multilateralismo, fragiliza-se a Organização das Nações Unidas e fortalece-se o belicismo e o intervencionismo.

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