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Congresso: não haverá convocação extraordinária no recesso

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A Arko Advice fez uma pesquisa com 104 deputados federais sobre a possibilidade de convocação extraordinária do Congresso em janeiro. Foram ouvidos representantes de 23 partidos políticos.

Todos os 104 entrevistados responderam que não haverá trabalho extra durante o recesso. A ideia foi cogitada com o objetivo de avançar na agenda do ajuste. Entretanto, a votação da PEC dos Gastos e possível votação da Reforma da Previdência na CCJ, tornou a convocação desnecessária.

Além disso, parlamentares e governo consideram fundamental o recesso. Uma oportunidade para acalmar o ambiente político e conduzir de forma tranquila a eleição para o comando das duas Casas. Os parlamentares retomarão suas atividades em 2 de fevereiro. A primeira semana será destinada às eleições para as Mesas da Câmara e do Senado.

Depois, deputados e senadores elegerão os novos presidentes das comissões permanentes das duas Casas. São 25 na Câmara e 20 no Senado. A expectativa é que o processo seja concluído no final de fevereiro.

A agenda econômica segue de pé

Os acontecimentos cheios de tensão dos últimos dias contribuíram para agravar o cenário político. No entanto, não foram suficientes para alterar a agenda econômico-legislativa, que tem sido preservada no governo Temer.

A aprovação da PEC dos Gastos (plenário do Senado), Reforma da Previdência (Comissão de Constituição e Justiça da Câmara), LDO e Orçamento de 2017 (no Congresso) permanece prevista para esta semana.

Os temas de natureza política capazes de contaminar a pauta, como o preenchimento do cargo de secretário-geral, o diálogo sobre a sucessão das mesas da Câmara e do Senado e os preparativos para as escolhas dos líderes dos partidos da base ficaram para o retorno do recesso.

Depois de um encontro neste domingo com o presidente Temer, o deputado Rogério Rosso (DF), líder do PSD, informou que o governo deverá lançar nesta semana um pacote de oito medidas para geração de emprego e estímulo à economia.

Em busca de agenda positiva, o Planalto anunciará o Programa de Sustentação ao Emprego (PSE). A previsão é de investimento de R$ 1,350 bilhão para a manutenção de 200 mil postos de trabalho em quatro anos. As medidas vêm sendo estudadas há um mês e nos últimos dias se tornaram urgentes, como forma de sinalizar a manutenção do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, no cargo, após sistemáticas críticas de aliados.

Após o vazamento de delação premiada da Odebrecht, que alcançou 40 políticos com vínculos com o governo, a dependência do Planalto do êxito do calendário econômico aumentou. Com apenas duas semanas para o recesso é hora de acelerar, degustar as conquistas e refazer os planos para 2017

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