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As eleições municipais nos grandes centros

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As primeiras pesquisas de intenção de voto desde o início oficial da campanha para as eleições municipais deste ano mostram um cenário adverso para os partidos tradicionais em São Paulo (SP) e no Rio de Janeiro (RJ). Em ambas as cidades, quem começa a corrida eleitoral em vantagem é o PRB. Em SP, a liderança é do deputado federal Celso Russomanno. No RJ, quem larga na frente é o senador Marcelo Crivella.

Na capital paulista, quem iria hoje para o segundo turno contra Russomanno seria a senadora Marta Suplicy (PMDB), que conta com o apoio informal de parte do PSDB. Chama a atenção em SP o mau desempenho do PT. O prefeito Fernando Haddad (PT) está em terceiro lugar e corre o risco de sequer chegar ao segundo turno, assim como o empresário João Doria Júnior (PSDB), candidato do governador de SP, Geraldo Alckmin (PSDB).

No RJ, Pedro Paulo (PMDB), candidato do prefeito Eduardo Paes (PMDB), ainda não conseguiu decolar nas pesquisas. A deputada federal Jandira Feghali (PCdoB), apoiada pelo PT, e o ex-secretário estadual dos Transporte Carlos Osório (PSDB) também enfrentam obstáculos. Quem desponta atrás de Crivella nas pesquisas são os deputados estaduais Marcelo Freixo (PSOL) e Flávio Bolsonaro (PSC).

Conforme esperado, o PT enfrenta grandes dificuldades também em outras capitais. Mesmo que tenha lançado ex-prefeitos em Porto Alegre (Raul Pont), Porto Velho (Roberto Sobrinho), Fortaleza (Luizianne Lins) e Recife (João Paulo), e esses candidatos apareçam bem posicionados nas pesquisas (Sobrinho e João Paulo lideram, enquanto Pont e Luizianne estão em segundo lugar), o PT possui o maior ou o segundo maior percentual de rejeição, o que limita sua chance de vitória.

No PSDB, quem larga na frente nas eleições municipais com vistas à sucessão presidencial de 2018 é o senador Aécio Neves (MG). Seu candidato, o deputado estadual João Leite (PSDB), lidera a disputa em Belo Horizonte. Já o PSDB paulista está dividido novamente entre Geraldo Alckmin e o ministro José Serra. Alckmin precisar tornar Doria eleitoralmente viável em SP, enquanto Serra e seus aliados têm preferência por Marta.

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