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Agenda: em gravação, Jucá sugere pacto para deter Lava-Jato

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  1. Em conversa com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, o então senador Romero Jucá (PMDB-RR) afirma que “caiu a ficha” de líderes do PSDB sobre o potencial de danos que a Operação Lava-Jato pode causar em vários partidos. “Todo mundo na bandeja para ser comido”, diz Jucá. Sérgio Machado, que foi do PSDB antes de se filiar ao PMDB, afirma que “o primeiro a ser comido vai ser o Aécio (PSDB-MG)”, e acrescenta: “O Aécio não tem condição, a gente sabe disso, porra. Quem que não sabe? Quem não conhece o esquema do Aécio? Eu, que participei de campanha do PSDB…”.  “É, a gente viveu tudo”, completa Jucá, sem avançar nos detalhes (Folha). Em conversas ocorridas em março,  o senador sugeriu ao ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado que uma “mudança” no governo federal resultaria em um pacto para “estancar a sangria” representada pela Operação Lava-Jato, que investiga ambos. Os diálogos entre Machado e Jucá ocorreram semanas antes da votação na Câmara que desencadeou o impeachment de Dilma. As conversas somam 1h15min e estão em poder da Procuradoria-Geral da República (Folha).
  2. O presidente interino Michel Temer (PMDB-SP) pediu à sua equipe que inclua no seu primeiro pacote econômico medidas para destravar o investimento e buscar uma recuperação do crescimento nos próximos meses. Temer disse aos ministros da Fazenda, Henrique Meirelles, e do Planejamento, Romero Jucá, que deseja anunciar também “medidas positivas e propositivas” para o país, além das que visam controlar os gastos públicos. O pedido foi feito no sábado (21) durante reunião em São Paulo. Meirelles e Jucá acionaram assessores para acelerar os estudos nessa área e tentar pôr no pacote que será anunciado amanhã ações para impulsionar o investimento produtivo (Folha).
  3. Temer deve anunciar amanhã um conjunto de medidas para cortar gastos e estimular o crescimento da economia. O anúncio virá após o governo ter elevado, na sexta-feira, a previsão de déficit deste ano para R$ 170,5 bilhões, incluindo a liberação de R$ 21,2 bilhões que estavam contingenciados. A nova meta fiscal será apresentada hoje e deve ser votada no Congresso amanhã. A equipe econômica decidiu não propor aumento de impostos neste primeiro momento, por entender que o tamanho da elevação de tributos dependerá da aprovação, pelo Congresso, das medidas de controle das despesas. Presidente vai argumentar que as ações são necessárias porque herdou do governo anterior um quadro de descontrole nas contas (O Globo – p.17).

Eventos:

  • Michel Temer concede entrevista coletiva para anunciar balanço da gestão anterior.
  • Conselho de Administração da Petrobras analisa indicação de Pedro Parente para a presidência da empresa.

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