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No BC, Ilan vai provar teoria da queda dos juros

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Antes de ser confirmado como presidente do Banco Central, o então economista-chefe do Banco Itaú previu que a taxa Selic começaria a baixar dos atuais 14,25% ao ano para 13,75% ao ano na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) em 20 de julho. E até dezembro de 2016, a taxa seria reduzida a 12,15% ao ano, queda de dois pontos percentuais no 2º semestre.

Ilan Goldfajn, de 50 anos, cuja nomeação deve passar pelo crivo do Senado até o fim de junho, conhece bem os meandros do Banco Central e do Copom. Foi diretor de Política Econômica entre 2000 e 2003, na gestão de Armínio Fraga. Devido à demora na troca de guarda dos diretores da instituição, trabalhou alguns meses com Henrique Meirelles quando este assumiu a autoridade monetária no governo Lula.

Apesar do compromisso do novo governo de atacar para valer a questão fiscal – com cortes dos gastos correntes (enxugamento da máquina pública, que inclui os bancos oficiais, como o Banco do Brasil, com 9 vice-presidentes que ganhavam R$ 58.355 mensais e 27 diretores com R$ 49.457 mensais, e CEF) e reformas estruturais, como a da Previdência – quando estiver no comando do Copom Ilan terá de pôr à prova a certeza para baixar os juros, que aliviaria os custos financeiros de rolagem da dívida do Tesouro, empresas e famílias.

No cronograma previsto por Ilan Goldfajn na última carta econômica do Itaú, em 31 de agosto o Copom cortaria novamente os juros em 0,50 ponto percentual para 13,25% em 31 de agosto. Em 19 de outubro haveria novo corte para 12,75% e na última reunião do ano, em 30 de novembro, a taxa cairia para 12,25%. Para 2017, a Selic cairia até 10,25%. Quatro pontos em 18 meses. Agora, é ver se a teoria se confirma na prática. Tudo dependerá da marcha da inflação e da evolução da área fiscal.

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